Tutorial YouTube Ads 2022 – Como criar uma campanha no YouTube.
Uma das áreas do Google Ads do Google Ads de que menos temos falado são os YouTube Ads.
É disso que trata o nosso artigo de hoje. Criar uma campanha de YouTube passo-a passo.
Desde, percebermos quais os tipos de anúncios que estão disponíveis, até, quais as formas que temos para melhorar as campanhas.
Leia este artigo até ao fim se quer ter as bases que lhe permitirão criar super campanhas de YouTube Ads.
Caso queira ir direto para alguma parte do artigo, aqui tem um resumo dos principais capitulos
Tutorial YouTube Ads 2022 – Como criar uma campanha no YouTube.
Quais são os vários tipos de YouTube Ads?
True View In-Stream (Anúncios Ignoráveis)
In-Stream Anúncios Não Ignoráveis.
Anúncios YouTube Bumper ou Breves.
Video Discovery ou Anúncios in-feed.
O que são os YouTube Ads?
Os YouTube ads, são a publicidade paga que se pode veiculada no YouTube ou em vídeo.
O YouTube é o site de streaming de vídeo adquirido pela Google em 2009. Há cerca de 13 anos já.
Na altura foi um negócio milionário e 1,6 mil milhões de dólares. Hoje, esse valor parece pequeno, considerando a projeção que o canal adquiriu.
O YouTube hoje é um potentado e fundamental para nós anunciantes estarmos presentes neste veículo.
É importante para já perceber qual o impacto que o vídeo está a ter na nossa sociedade. Perceber como as pessoas são cada vez mais propensas a ver vídeos que a ler.
Repare-se que o vídeo já representa quase 82% de todo o tráfego na internet.
O numero de utilizadores não pára de crescer.
Sobretudo no Ocidente e em Países como Portugal.
Hoje em dia há uma percentagem da população que praticamente deixou de ver televisão em canal aberto. Só vê informação on-demand.
Para além disso, não nos podemos esquecer que o YouTube é também ele próprio um motor de pesquisa gigante.
As pessoas procuram conteúdo por palavras-chave também.
E ultimamente com o advento do Tik Tok e dos vídeos curtos, o YouTube tem investido de forma agressiva no desenvolvimento dos shorts.
O ultimo dado que o Google divulgou hoje mesmo, é que se veem todos os dias 30 mil milhões destes pequenos vídeos. 3,3 vezes a população mundial.
Ou seja, estamos a falar de um fenómeno de comunicação que não podemos ignorar como marketers.
Para mais informação atual sobre estatísticas sobre o YouTube, visite este artigo da Hootsuite.
Está a tornar-se tão importante como a Televisão convencional. Com um ligeiro detalhe: O Targeting e toda a potência dos públicos-alvo do Google.
E já agora, outro detalhe, qualquer pessoa pode anunciar. Não existe tal como nos anúncios de pesquisa, limite inferior de orçamento diário para investir.
E não para por aqui. Tipicamente a publicidade é paga só quando existe uma visualização do nosso anúncio. Ou seja, não quando o anúncio passa, mas não é visto.
Por exemplo nos anúncios True View instream, só pagamos uma visualização se o utilizador visionar pelo menos 30 segundos do nosso anúncio. Pode ver 29 segundos e clicar ignorar e essa publicidade foi grátis.
Um dos grandes benefícios da publicidade no YouTube é também o custo de cada visualização. Os valores oscilam entre 0,05€ e 0,30€.
Ou seja, com 1.000 euros conseguimos impactar potencialmente 20.000 pessoas. Mas possivelmente 200.000 mil ou mais que não chegaram a “visualizar” o nosso anúncio. Nada mau?
Quais são os vários tipos de YouTube Ads?
Segundo aspeto a considerar importante é conhecer o tipo de anúncio que podemos utilizar no YouTube.
True View Instream ( Anúncios Ignoráveis)
Estes são aqueles que possivelmente mais pessoas reconhecem. São os anúncios ignoráveis que já são parte do dia-a-dia de todos.
Aparecem antes da visualização de um vídeo ou durante o mesmo.
Como já expliquei, é importante que saiba que na maior parte dos casos a visualização só é cobrada quando o vídeo corre durante pelos menos 30 segundos. Ou quando o utilizador toma alguma ação. Por exemplo clicar no vídeo.
Os utilizadores podem saltar o vídeo depois de visionarem um mínimo de 5 segundos. Ou seja, no mínimo o seu vídeo, a sua marca e a sua mensagem é vista durante esse período. Grátis. O que eu chamo um good deal!
In Stream , Anúncios não Ignoráveis
São exatamente iguais aos anteriores. A única diferença é que o utilizador tem de visionar o anuncio até ao fim. Claro que o Google também não permite que o anúncio dure muito tempo. Os vídeos têm um limite de 15 segundos.
Neste caso, obviamente uma impressão equivale a uma visualização.
Tendem a ser algo mais caros que os True View. Por razões obvias.
Não tendo a gostar muito desta modalidade. Acho que são anúncios um bocadinho irritantes. Não me parece boa ideia associar essa irritabilidade às marcas que pretendo promover. Por outro lado limitam a comunicação aos 15 segundos. Torna a produção dos vídeos mais difícil.
Anúncios Bumper ou Curtos
São anúncios muito curtos de 6 segundos apenas. Obviamente não ignoráveis.
São ótimos para mensagens sequenciais. Já falaremos mais sobre as sequências à frente.
Algo verdadeiramente único que o YouTube nos permite.
Podem ser ótimos teasers publicitários.
Mensagens curtas combinadas com outras mais longas e desenvolvidas. Que tenham mais conteúdo.
Mais uma vez este tipo de anúncio é cobrado pela impressão. Ou já agora para introduzir a nomenclatura correta pelo CPM (significa custo por cada mil impressões). O custo por visualização é identificado como CPV. Cost per View.
Anúncios Discovery ou In Feed
Estes são os anúncios que aparecem nos resultados de pesquisas.
Podem aparecer no primeiro lugar de uma determinada pesquisa, como é o caso do seguinte,
Ou podem estar do lado direito nas sugestões. E ainda na homepage do YouTube nos telemóveis.
Também é normal aparecerem nos vídeos relacionados com os que estamos a ver.
Claro, aqui a forma de atrair visualizações é algo diferente. Deixamos de estar no mundo instream. Os utilizadores não vão começar a ver o vídeo de forma automática. Terão de optar por ver. Significa por exemplo que o thumbnail ou a capa tem de ser chamativa e responder o mais possível ao que as pessoas procuram.
Os anúncios pagam-se por clique do utilizador.
Anúncios Out Stream
Como o nome indica, são vídeos de stream, mas não no YouTube.
Permite expandir o inventário em que os nossos anúncios podem ser visionados.
Só passam em telemóveis. Quando é feita uma impressão o vídeo começa automaticamente, mas com o som desligado por defeito.
Aparecem em sites parceiros do Google. Não aparecem no YouTube.
Os formatos são os mais variados. Podem aparecer no inicio quando abrimos um site, como banners ou outros.
Os anúncios deste tipo são pagos por mil impressões visíveis (vCPM) que é um conceito que está entre a visualização e a impressão. É cobrado se o vídeo pelo menos tiver 2 segundos.
Anuncios Masthead
Uma referência rápida a este tipo de anúncio. Trata-se dos anúncios que ocupam em desktop a parte superior da homepage.
São anúncios que são pagos ao dia ou por impressões. São caros e acessíveis apenas a deep pockets.
Podem ser anúncios muito bons para desenvolver brand awareness.
São tão específicos que não me lembro a ultima vez que vi um.
A documentação da Google a este respeito refere que se tivermos interesse contactemos um representante comercial. Portanto é algo muito específico.
Normalmente é utilizado por períodos relativamente curtos de tempo.
Quanto custam os YouTube Ads?
Já imagina a resposta que lhe vou dar certo? Tudo depende…
Mas podemos ter algumas pistas. Ao contrário dos anúncios de pesquisa, em que temos a ferramenta “planeador de palavras-chave” e que nos pode dar uma ideia do custo que podemos incorrer, no YouTube tal não existe.
Podemos, portanto, falar apenas da nossa experiência. Quase todas as nossas campanhas são dirigidas a True View Ignoráveis. Onde o que pagamos é o CPV respeitante.
A ultima campanha que lancei está a pagar uns impressionantes 5 cêntimos por visualização. A forma como o preço se forma já não tem a ver com o Ad Rank.
Temos visto situações em que tal sobre para 15 cêntimos e imaginamos que possa ser ainda mais. Será normal ver valores entre 0,05€ e 0,30€.
Em relação aos diferentes formatos, existe també a possibilidade de sermos cobrados por CPM. Os valores normais andam na casa dos 0,50€ a 3€.
Em geral, o que podemos dizer é que são valores relativamente baixos. Existem poucos anunciantes a investir em vídeo quando comparado com pesquisa. Talvez seja a razão pela qual, tal acontece.
Criar uma campanha de YouTube passo-a-passo
Para o fazer temos obviamente que ter uma conta de Google Ads.
É através da plataforma que podemos gerir as nossas campanhas.
Caso ainda não tenha uma conta, sugerimos veja o seguinte vídeo: abrir uma conta no google ads.
Vamos exemplificar com uma campanha, cujo público-alvo é o publico britânico e irlandês que procura fazer férias no Algarve.
Temos apartamentos para serem alugados na Oura.
Sabemos que há muitas pessoas a pesquisarem no YouTube por destinos de férias e gostaríamos que o nosso vídeo fosse visto por esse target em particular.
Obviamente a primeira coisa que temos que fazer é ter um vídeo. E esta muitas vezes é a parte mais difícil de fazer uma campanha.
Fazer vídeos promocionais não é fácil. E os vídeos de anúncios do YouTube também particularidades que devem ser atendidas
Criação de vídeos de anúncios para o YouTube Ads
Não nos vamos estender muito nesta matéria. Há cursos de dezenas de horas que ensinam a fazer vídeos.
Queremos ao mesmo tempo que não se assuste.
Hoje em dia há muitas ferramentas quem com custos baixos e com conhecimentos técnicos parcos permitem criar vídeos bastante razoáveis.
Algumas ferramentas que recomendamos são,
– Adobe premier pro : ferramenta para profissionais. Custa umas dezenas de euros por mês. Para utilizar tem de saber de edição de vídeo.
– Vimeo : Uma excelente forma de começar. Tem períodos de trial grátis. Pode usar um dos vários templates que eles apresentam.
– Editor de Video do Windows : fácil, barato e permite fazer as edições básicas.
Outra coisa a ter em mente é quais são as características que os vídeos devem ter. Eis algumas regras que não devem ser esquecidas,
- A principal mensagem deve ser transmitida nos primeiros 5 segundos. Recorde que é em geral esse o tempo que tem para conseguir obter a atenção do seu cliente potencial.
- Começar o vídeo com uma nota positiva
- Vídeos com dinâmicas muito rápidas. Mudança de imagens e planos rápidos e inesperados.
- Utilizar pessoas. Vídeos só com imagens ou paisagens parecem ter menos impacto. Ter a voz de um narrador pode fazer a diferença.
- Fale do problema que o seu produto ou serviço resolve e depois apresente-o como a solução. Por exemplo: “Quer saber tudo sobre Google Ads? Veio ao sítio certo. No meu canal de YouTube vou-lhe ensinar tudo o que há a saber sobre esta ferramenta”
- Ter a marca ou o produto presente desde o início.
- Incluir call-to-action. Por vezes mais que uma.
Esta área é um ciência em si. Se não for especialista na área o ter um vídeo criado profissionalmente pode ser a diferença entre o sucesso e o falhanço total.
Meto a habitual cunha para a marketingdigitallisboa.com.
Temos os recursos para lhe providenciar a criação de vídeos a um custo relativamente baixo.
É um investimento que vai compensar.
Fale com a nossa equipe e peça um orçamento.
Visite a nossa página de especialista em google ads.
Criação da Campanha
Como sempre iniciamos a nossa campanha de Google Ads criando uma campanha nova. É carregar no famoso “+” no circulo azul que aparece na primeira página do Google Ads.
Temos de definir um objetivo para a mesma.
Estes objetivos servem para que o Google nos dirija na melhor direção dentro das várias opções.
Eu costumo ignorar isto e escolher uma campanha sem orientação a objetivos.
Depois temos que dizer que o que pretendemos é fazer uma campanha de vídeo,
E é aqui que temos que decidir que tipo de campanha de vídeo queremos fazer.
Ou o tipo de anúncios que queremos desenvolver.
Geralmente a primeira opção vai ser aquela que vai querer escolher.
Pode, no entanto, querer apresentar os anúncios não ignoráveis ou ter vídeos com call-to-action em gerar conversões.
Estas últimas são as chamadas campanhas de ação em vídeo. Neste caso a grande diferença é que vamos otimizar para as conversões tal como fazemos nas campanhas de pesquisa.
A sequência de anúncios está feita para anunciantes com alguma sofisticação e com bastantes recursos. A ideia é que para um mesmo utilizador ou cookie se apresentem anúncios numa sequência especifica. Não se apresenta sempre o mesmo anúncio. É uma ferramenta muito potente. Permite ter vários pontos de contato com o cliente potencial e com mensagens eventualmente cada vez mais personalizadas.
Deixamos para outro artigo falar exclusivamente sobre esta matéria.
Definições da campanha
Tal como em qualquer campanha vamos ter de preencher os vários dados,
Nome da Campanha: Atribua um nome à campanha que quando for necessário consultar faça sentido e saiba exatamente a que se refere.
Estratégia de lances: nos anúncios instream só podemos escolher o CPV (custo por visualização de pelo menos 30 segundos ou alguma ação) ou CPM (custo por cada 1.000 impressões. Visíveis ou não visíveis above-the-fold). É sempre melhor o CPV.
Orçamento e datas: Podemos definir quanto gastar. Não existem mínimos o que é fantástico. O mais normal é definir um montante diário, mas também se pode escolher um montante para toda a campanha.
A data de inicio pode ser programada e data de fim também. Todos estes valores podem ser mudados em qualquer altura.
Redes: Há várias redes onde os nossos anúncios podem ser apresentados. A maior parte das vezes o que queremos é que apareçam no resultado das pesquisas dos nossos clientes, ou instream. Tal como dizíamos atrás ainda há os anúncios outstream que podem ser apresentados a parceiros de vídeo do YouTube.
Para o nosso caso vamos escolher todos desde o início podendo sempre mudá-los se entendermos que os resultados não estão a ser os melhores.
Localizações: recomendo vejam o artigo sobre a localizações em google ads que já publiquei. No nosso caso é fácil. Vamos a “introduzir localização” e inserimos Reino Unido e Irlanda.
Idiomas: Eu gosto sempre de escolher todos os idiomas na generalidade dos meus anúncios.
Para mais informação sobre como definir idiomas e redes veja este episódio do Google Ads Para Todos
Exclusões de conteúdo: Hoje em dia o tema do brand safety é muito importante para determinadas marcas. O Google oferece-nos a possibilidade de restringir o tipo de vídeos ao lado do qual aparecemos,
No nosso caso, não existe propriamente uma razão para nos excluirmos de nenhum conteúdo. Não temos uma imagem de marca para defender e sobretudo ao restringirmos a exposição do nosso anúncio estamos potencialmente a aumentar o CPV.
O mesmo se pode fazer em relação a determinado tipo de conteúdo.
Por exemplo aqui é onde podemos optar por não ter os nossos anúncios a passarem por exemplo em vídeos incorporados em outros websites. Ou em streams em direto.
Mais uma vez, acho que darmos maior abrangência aos locais onde os nossos vídeos podem aparecer pode beneficiar o CPV.
Videos relacionados
Esta opção que nos é oferecida pelo Google é muito importante. Quando as pessoas vêm o nosso vídeo, podem ver por baixo as recomendações de outros vídeos do nosso canal.
Neste caso dos apartamentos no Algarve, não faz muito sentido. Mas se por exemplo estiver a anunciar o meu canal de YouTube, seria útil ter outros vídeos populares por baixo daquele em que as pessoas clicaram.
Dispositivos
Podemos apresentar os nossos anúncios em
- Telemóveis
- Desktops
- Tablets
- Televisão
Recordemos que o YouTube hoje em dia é omnipresente. Está até nas smart TV’s. Há muitas pessoas que visionam vídeos na televisão.
Eu geralmente mantenho todos os dispositivos.
Limite de frequência
A frequência é um conceito que não se vê muito na pesquisa, mas que no caso do vídeo ou do display assume uma importância maior.
No fundo trata-se de definir quantas vezes queremos mostrar o anúncio a cada utilizador.
Podemos limitar a apresentação por impressões ou por visualizações.
Não existem leis escritas na pedra para definir qual deve ser a frequência.
Depende do tipo de comunicação que estamos a realizar.
Eu tenho para mim que campanhas que sejam mais dirigidas a conversão devem ter menor frequência. Anúncios mais virados para a imagem de marca devem ter uma frequência superior.
Baseio a minha opinião no facto de quão pesado pode ser ver o meu anúncio muitas vezes.
Se é um anúncio que diz explicitamente “compre”, “marque já”, “subscreva” etc… cansa mais. Se é um anúncio que conta uma historia e não nos empurra. Que até pode ser cómico e divertido. Então posso mostrá-lo mais vezes. Makes sense?
Em termos normais, acho que um anúncio mostrado (impressões) 3 vezes por semana é uma boa base a partir da qual podemos trabalhar.
Para poupar no orçamento, se alguém viu o anúncio esta semana, eventualmente não precisa de o ver outra vez. Uma frequência de visualização de 1 por semana, também me parece equilibrado para muitas campanhas.
Claro que quanto mais limitamos a frequência, mais pessoas podemos alcançar. Mas menos impacto e menos memória as pessoas terão do nosso anúncio.
Programação de anúncios
Nada mais é do que decidir em que horário queremos correr o nosso anúncio.
Um negócio que tenha atendimento ao publico e cujo objetivo seja por exemplo gerar telefonemas, eventualmente quererá limitar a apresentação dos seus anúncios às suas horas de expediente.
Medição de terceiros é para os casos extraordinários em que utilizamos ferramentas e software de terceiros que nos analisam as nossas campanhas. Muito pouco aplicável a 99% dos anunciantes. É apenas para anunciantes gigantes.
Criação de um Grupo de Anuncios no YouTube Ads
Tal como nas campanhas de pesquisa, também no YouTube existem grupos de anúncios.
Ou seja, uma campanha pode ter vários grupos de anúncios.
Os grupos de anúncios definem a segmentação e tipos de público-alvo que queremos vejam os nossos anúncios.
É aliás aqui que entra o grande poder do YouTube e da segmentação do Google que já vimos noutros artigos.
Não vou agora entrar em demasiados detalhes.
No meu caso, quero segmentar para os clientes potenciais que estão no mercado por viagens para Faro. Faz sentido, não faz?
Farei um outro grupo de anúncios para as pessoas no Reino Unido que procuram por “algarve holidays”
Seguramente com estes dois grupos de anúncios vou “tocar” pessoas que têm muito maior propensão para alugar apartamentos com vista mar em Albufeira. Não lhe parece?
Segmentação por pessoas
Os dois grandes grupos de segmentação, são através da escolha de grupos de pessoas,
Sendo que, este se divide nos tradicionais segmentos demográficos ou nos segmentos de público-alvo que tão detalhadamente falámos no respetivo artigo e que agora não desenvolveremos.
Segmentação por conteúdos
Depois, claro está temos a segmentação por conteúdos. É extremamente potente.
Podemos querer apresentar os nossos anúncios apenas em conteúdo que acreditamos seja visto pelos nossos potenciais clientes.
A segmentação por palavra-chave permite escolher palavras ou expressões relacionadas com os nossos produtos ou serviços. Os anúncios só passam em vídeos do YouTube, canais do YouTube ou Websites que tenham a ver com a nossa palavra-chave.
Já os tópicos são uma predefinição que o Google faz de sites, canais etc… Por exemplo no nosso caso, poderíamos eventualmente fazer um grupo de anúncios exclusivamente para “destinos de turismo> praias e ilhas”.
Por último outra ferramenta muito potente são os posicionamentos. Ou os youtube ad placements
Ou seja, que os nossos vídeos se apresentem apenas junto a determinados canais. O Google no entanto esclarece que;
“Para campanhas de vídeo: o facto de adicionar posicionamentos na Rede de Display não impede a apresentação do seu anúncio nas localizações elegíveis no YouTube. Além disso, o facto de adicionar posicionamentos no YouTube não impede a apresentação do seu anúncio nas localizações elegíveis na Rede de Display. “
Portanto não sei muito bem em que ficamos, mas confio que seja dada prioridade a que o nosso anúncio apareça instream quando estes vídeos e canais forem visionados.
Criação de Anúncios
Enquanto na pesquisa a criação do anúncio é das partes mais complexas e que exige mais tempo, no caso do YouTube é a parte mais fácil.
Basta adicionar o link para o vídeo que queremos utilizar como anúncio.
Recordemos que só se pode publicar anúncios com vídeos que tenham sido carregados no Youtube.
Abrir um canal no Youtube é a coisa mais simples de fazer.
Uma recomendação, se queremos usar um dos nossos vídeos estrela, convém fazer uma cópia do mesmo, com as alterações que se justifiquem e publicar um vídeo não listado diferente.
Os vídeos de anúncios têm em geral tempos de visionamento muito baixo em comparação com um canal de Youtube normal. Se baixarmos essa média, podemos estar a destruir o nosso vídeo estrela.
A maior parte dos vídeos publicitários, são isso mesmo, portanto esse problema não se levanta.
Aqui há alguns aspetos importantes a determinar,
Depois de introduzirmos o vídeo, temos que decidir que tipo de anúncio queremos que seja.
Instream, in-feed ou bumper? A opção bumper só está disponível para anúncios de 6 segundos. Não é aplicável neste caso.
Temos ainda que introduzir a url para onde queremos conduzir os clientes caso cliquem no nosso vídeo. Muito importante que a landing page seja relevante. Que tenha a ver com o conteúdo transmitido pelo vídeo.
Podemos ainda adicionar um call to action que aparece por baixo do nosso vídeo. É quase obrigatório se queremos obter conversões.
Por ultimo temos a faixa publicitaria que aparece junto ao nosso anúncio. Por exemplo do lado direito. O Google recomenda que seja uma imagem gerada automaticamente.
No caso dos vídeos instream, não é muito importante, mas no caso dos in-feed, nunca esquecer que a CTR será tão maior quanto melhor e mais apropriada for a thumbnail criada.
Por ultimo, podemos ainda criar múltiplos anúncios diretamente.
Uma vez tudo completo, só temos que carregar “criar campanha” e já está!
A nossa campanha irá para análise e como habitualmente o Google em menos de 24 horas decide se é publicável ou não. Ter sempre muito em atenção o assunto das regras editoriais do Google. Não queremos anúncios recusados e muito menos, contas suspensas.
As métricas do Youtube ads
Na verdade, o mundo dos Youtube ads é bastante diferente do mundo dos anúncios de pesquisa. São os dois extremamente importantes. Mas, a linguagem acaba por ser também bastante diferente.
De tal forma que os indicadores que seguimos também nem sempre coincidem.
Em vez de CPC, falamos em CPV. Em vez de impressões, falamos em CPM.
Um pequeno glossário de algumas das colunas que podemos encontrar na informação das nossas campanhas de Youtube é como a seguir,
- CPV : custo por visualização. Uma visualização só ocorre quando se vê o anúncio pelo menos 30 segundos ou o utilizador clica no mesmo.
- CPM : custo por mil impressões. Ou seja o custo por aparecer mil vezes. Não quer dizer que seja visto 1.000 vezes. A impressão pode até estar below-the-fold e nem estar visível no ecrã inicial.
- vCPM : Custo por 1.000 impressões visíveis. Quando o nosso vídeo aparece na página do utilizador e começa a rodar e passam pelo menos 2 segundos. Enquanto que uma impressão pode estar below-the-fold e nem se vê. Uma impressão visível está na linha visual do cliente. É muito diferente.
- VTR (view through rate) : é a percentagem de vezes que o seu vídeo é considerado visto em relação às vezes que é impresso. Diz bastante de quão interessante o mesmo se revela para o cliente.
Ligar a conta de Google Ads ao Canal de Youtube
É importante sempre ligar a conta do Youtube ao Google ads. É muito fácil fazer se o utilizador for administrador em ambas as contas.
Basta ir a Ferramentas e debaixo de configurações escolher contas associadas.
Esta associação permite entre outras coisas a partilha da informação sobre a visualização dos seus vídeos. É indispensável.
Com esta ligação podemos ter uma ideia da quantidade de gostos, partilhas e subscritores os nossos vídeos estão a obter.
Permite saber coisas como a percentagem do nosso vídeo que é visto. Dados importantes para irmos otimizando as nossas campanhas.
E é tudo que precisa de saber para começar uma campanha de Youtube ads.
Agora é planear e fazer com que a mesma seja um grande sucesso.
Na verdade esta é a parte verdadeiramente difícil.
É esta parte que normalmente carece de alguém que esteja todo o dia a pensar sobre esta matéria.
E é por isso que existe a marketingdigitallisboa.com. Já cá faltava a cunha final. Mas é verdade.
Se é empresário, vai sair muito mais barato socorrer-se de profissionais que façam isto por sí.
Uma empresa como a nossa para tratar da sua publicidade digital.
Contacte-nos sem compromisso e tire as suas conclusões.
Ter campanhas de Youtube Ads ativas é algo que dá bastante trabalho.
A maior parte das empresas não tem equipes de marketing disponíveis para tratar deste tipo de coisas.
A melhor solução acaba por ser contratar um especialista que lhe vai cobrar as horas que estiver dedicado à sua empresa.
É um custo variável.
Possivelmente muito menor que ter alguém in-house. Ficamos à sua disposição.
Até breve,
José Alexandre Trindade